Caso de grande repercussão nacional, a tatuagem do rosto de um menino negro na pele de um desconhecido, sem autorização dos pais, chegou à Justiça. A família da criança pede indenização por danos morais contra o tatuador e a organização do evento no qual o desenho foi realizado.

Em outubro de 2022, a mãe da criança denunciou por meio das redes sociais que o uso da imagem não havia sido autorizado pelos pais nem pelo fotógrafo autor do registro. Disse ter descoberto por internautas que o rosto do filho havia sido tatuado em uma pessoa desconhecida de outro Estado.

Em nota publicada em sua rede social, o tatuador afirmou que não teve má-fé e pediu desculpas para a família e para a comunidade negra. Informou ainda que iniciou o processo de cobertura da tatuagem.

Em dezembro, a família ajuizou um pedido para que a identidade da pessoa tatuada fosse revelada. Em entrevista ao G1, a defesa da família afirmou que o objeto da ação pode cair, em razão da cobertura da imagem.

Agora, os familiares buscam o direito à indenização. O valor pedido não foi divulgado.

Fonte: Assessoria de Comunicação do IBDFAM (com informações do G1)